Mulher morre após desfibrilador não funcionar em ambulância do Samu
Gisele Domingues sofreu parada cardíaca durante uma crise de epilepsia.
Duas ambulâncias do Samu a atenderam, mas desfibrilador não funcionou.
Familiares contam que acionaram o Samu e a primeira unidade chegou em menos de cinco minutos. A ambulância, de atendimento básico, não possuía oxigênio, nem desfibrilador e, por isso, foi chamada com urgência uma segunda ambulância. Esta seria de atendimento avançado, mas também não possuía equipamentos operantes necessários para salvar a vida da mulher.
“Foram tentar usar o desfibrilador e o troço não funcionou. Aí, por causa de uma falha, de um material inoperante se vai uma vida”, lamenta o irmão.
Por telefone, a coordenação do Samu informou à RBS TV que só irá se manifestar após ter todas as informações sobre o caso. Será aberta uma investigação interna e ouvidos todos os profissionais envolvidos no atendimento.
Segundo a família, há cinco anos Gisele não sofria uma crise de epilepsia. Antes, ela era levada para o hospital por familiares e, geralmente, retornava para casa no mesmo dia. Desta vez, não resistiu enquanto era socorrida. Ela era casada e deixou duas filhas, uma de cinco e outra de 17 anos. "Ela era a alegria em pessoa, sempre alto astral", diz a irmã Camila Domingues.
O enterrro está marcado para o final da tarde desta terça-feira (1), no Cemitério São Cristovão, no bairro Coqueiros.
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