Após conversa com Menor P, advogado do bandido suspendeu chegada de armas na Maré
Na
noite de 26 de março, poucas horas após Marcelo Santos das Dores, o
Menor P, ser preso num apartamento em Jacarepaguá, o advogado Nilson
Lopes dos Santos, que defende o traficante, chegava na Superintendência
da Polícia Federal para falar com seu cliente. Após uma conversa
reservada, Nilson deixou a sede da PF. Minutos depois, sua voz era
ouvida por agentes da PF que monitoram as interceptações telefônicas da
investigação. Na ligação, o advogado pedia para um fornecedor de drogas e
armas da quadrilha, monitorado pela polícia, suspender a chegada de um
carregamento na Maré.
O advogado foi preso na noite da última terça-feira, acusado de associação para o tráfico. As investigações da PF revelaram que Menor P mantinha contato com um fornecedor que abastecia a quadrilha com armas e drogas, que chegavam do Paraguai. O carregamento citado na ligação por Nilson continha, segundo agentes da Federal, armas e drogas que chegariam na Maré num caminhão, depois de passarem pelos estados do Paraná e São Paulo.
O inquérito também revelou que, apesar de serem dominadas por facções do tráfico diferentes, a Maré e a Rocinha têm o mesmo fornecedor de drogas. A PF tem, inclusive, interceptações telefônicas que mostram o trânsito de drogas da Rocinha para a Maré.
De acordo com o inquérito, o responsável pelo contato entre as facções rivais era o ex-agente penitenciário Luciano de Lima Fagundes Pinheiro, que já foi segurança do ex-jogador do Flamengo Vágner Love. Luciano intermediava os contatos entre Menor P e Danúbia de Souza Rangel, mulher do traficante Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem. Danúbia, por sua vez, transmitia os recados para Nem nas visitas que fazia ao marido no presídio. Seis mandados de prisão ainda não foram cumpridos, entre eles o de Fabiano Santos de Jesus, o Zangado, irmão de Menor P.
O advogado foi preso na noite da última terça-feira, acusado de associação para o tráfico. As investigações da PF revelaram que Menor P mantinha contato com um fornecedor que abastecia a quadrilha com armas e drogas, que chegavam do Paraguai. O carregamento citado na ligação por Nilson continha, segundo agentes da Federal, armas e drogas que chegariam na Maré num caminhão, depois de passarem pelos estados do Paraná e São Paulo.
O inquérito também revelou que, apesar de serem dominadas por facções do tráfico diferentes, a Maré e a Rocinha têm o mesmo fornecedor de drogas. A PF tem, inclusive, interceptações telefônicas que mostram o trânsito de drogas da Rocinha para a Maré.
De acordo com o inquérito, o responsável pelo contato entre as facções rivais era o ex-agente penitenciário Luciano de Lima Fagundes Pinheiro, que já foi segurança do ex-jogador do Flamengo Vágner Love. Luciano intermediava os contatos entre Menor P e Danúbia de Souza Rangel, mulher do traficante Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem. Danúbia, por sua vez, transmitia os recados para Nem nas visitas que fazia ao marido no presídio. Seis mandados de prisão ainda não foram cumpridos, entre eles o de Fabiano Santos de Jesus, o Zangado, irmão de Menor P.
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