Meia tonelada de maconha some na Argentina e policiais dizem que os ratos comeram
A polícia
de Buenos Aires está sendo obrigada a desvendar o mistério do
desaparecimento de 540 quilos de maconha em tabletes. A droga
apreendida, que estava armazenada na Delegacia Judicial de Pilar, teria
sido comida por ratos, explicação dada por policiais. Segundo a imprensa
local, na terça-feira, o ministro da Segurança, Cristian Ritondo,
decidiu intervir na Subdelegacia de Crime Organizado Pesquisa e Ilícito
Pilar, responsável pela custódia de drogas maconha e investiga oito
policiais.
Entre os
punidos, estão quatro agentes que deram um argumento para explicar a
sumiço: disseram que a maconha tinha sido comida por ratos. Na
investigação, especialistas da Universidade de Buenos Aires (UBA) foram
ouvidos e disseram que os roedores não podem confundir a droga com
alimentos. Além disso, no caso de um grande grupo ter ingerido, eles
teriam encontrado muitos corpos no local.
O interrogatório de quatro policiais está
marcado para o dia 4 de maio, quando devem dar explicações sobre o
desparecimento da droga. De acordo com a imprensa argentina, por
enquanto, eles são acusados de não cumprir com a responsabilidade de
guardar provas. No total, estavam armazenadas seis toneladas de maconha.
O destino da droga era a incineração.
O desaparecimento começou a ser
investigado em abril de 2017, depois da troca de comando da delegacia. O
delegado que assumiu o cargo, Emilio Portero, descobriu uma
inconsistência no relatório de seu antecessor, Javier Specia. A denúncia
foi feita e confirmada, depois de uma segunda inspeção, pela divisão de
assuntos internos da polícia.
EXTRA
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