Carolina Dieckmann e outras famosas estrelam projeto sem photoshop
— A beleza perfeita não existe e as pessoas se identificam com o que é de verdade. O sensual é tudo aquilo que a gente não vê — avalia Elvis, que posta uma foto por dia (no instagram), com uma legenda escolhida pela modelo.
Segundo Fuchs, produtor de peças estouradas como “Meu passado não me condena” e “Tô grávida!”, elas costumam ser fotografadas em casa “para captar a essência”:
— A ideia é mostrar as mulheres que elas são e que muitas vezes escondem. Ainda queremos lançar um livro e uma exposição (com as fotos).
Deborah Secco está entre as clicadas em momentos de intimidade, e admite já ter cometido loucuras na busca pela perfeição. Mais madura, aos 36 anos, ela está aprendendo a se aceitar como é.
— Fiz dietas malucas, passei fome, coloquei silicone, quis ter as pernas mais grossas... Hoje vejo que tudo isso foi bobagem. A sociedade fez com que, nós mulheres, fôssemos tentando nos enquadrar em um padrão cruel e impossível de beleza. Temos que nos amar como somos. E somos reais! — pontua a atriz.
Com Preta Gil, as consequências por tentar seguir esse modelo padronizado foram físicas e psicológicas:
— Eu sempre me amei, mas quando engordei, aos 22 anos (ela tem 42), senti na pele o preconceito com as mais cheinhas. Caí na armadilha e emagreci muito, com o uso de remédios, lipo... Depois desse processo, entrei em depressão. Quando me libertei, engordei e passei a me sentir mais eu, feliz e de verdade.
O fato de aparecer “sem holofote, como se o espectador pudesse ver através do buraco da fechadura”, foi o que motivou Carolina Dieckmann a embarcar nessa. Sem neuroses, ela diz que não se deixa levar por pressão.
— Eu sempre gostei de ser magrinha porque acho mais bonito. Mesmo quando a moda vai nessa maré da mulher gostosa, musculosa, eu nado contra — diz.
Nenhum comentário: