Ex-musa do Fluminense será a primeira mulher a narrar um jogo de Copa do Mundo

Renata Silveira posa com bola e microfone em frente ao Maracanã: na Rádio Globo, ela será a primeira mulher a narrar um jogo de Copa
Renata Silveira posa com bola e microfone em frente ao Maracanã: na Rádio Globo, ela será a primeira mulher a narrar um jogo de Copa Foto: Pedro Paulo Figueiredo
Ela é professora de jazz, balé e sapateado. Quando criança, praticou handebol, basquete e outros esportes. Hoje, aos 24 anos, é formada em educação física pela UFRJ, mas batalha para especializar-se em jornalismo esportivo. Se o fôlego já era digno dos mais bem dispostos atletas, a bela Renata Silveira, agora, vai poder brilhar também no Maracanã: a jovem é a vencedora do concurso “Garota da Voz”, promovido pela Rádio Globo, que colocará uma mulher para narrar um jogo de Copa do Mundo pela primeira vez.

Renata (à direita) na aula de sapateado
Renata (à direita) na aula de sapateado Foto: Arquivo pessoal
Para conquistar seu lugar ao microfone, Renata precisou driblar outras 77 candidatas. Foram quatro eliminatórias, com direito a aulas com craques do quilate de Edson Mauro e Luiz Penido. Na grande final, contra duas rivais, foi preciso narrar ao vivo trechos de um jogo entre Flamengo e São Paulo no Maracanã.— Antes da partida, eu treinei muito, usando o Youtube. E também colocava a TV no mudo quando estava vendo algum jogo para tentar narrar. Acho que essa preparação me ajudou bastante — conta Renata, num discurso bem afinado com o dos boleiros.

Reata e as pequenas aluninhas de balé
Reata e as pequenas aluninhas de balé Foto: Arquivo pessoal
Por enquanto, a morena — que já foi até musa do Fluminense no Brasileirão de 2010 — ainda não sabe qual jogo da Copa ficará a seu encargo. Certezas, apenas duas: será uma partida no Maracanã, e a narração vai ser transmitida pela internet para quem quiser ouvir.— Não temos nem nunca tivemos nenhuma mulher narrando futebol. É histórico, além de um mercado que está surgindo, pode me abrir portas. Basta ter qualidade e encarar com profissionalismo — aposta ela, sem esconder o orgulho pela conquista.

A ex-musa do Flu com o pai e a irmã: paixão pelo Tricolor é de família
A ex-musa do Flu com o pai e a irmã: paixão pelo Tricolor é de família Foto: Arquivo pessoal
No que depender do entendimento da coisa, Renata não vai fazer feio. Afinal, seus conhecimentos futebolísticos vão bem além de saber explicar a regra do impedimento, como apregoa o velho clichê:— Gosto de futebol desde pequena. Meu pai sempre levava minha irmã e eu ao estádio. Poder trabalhar com algo que amo é um sonho.

Renata em um jogo do Fluminense: habitué de estádios
Renata em um jogo do Fluminense: habitué de estádios Foto: Arquivo pessoal

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