Maduros, Meninos da Vila derrubam Atlético e vão atrás do bi da Copinha
Santos joga com inteligência apostando nos contra-ataques, mata o Galo em Barueri e vai à sua segunda final consecutiva de Copa São Paulo. Decisão será sábado
Galo cria, Peixe marca
O Atlético-MG mostrou mais qualidade na troca de passes ofensivos na primeira etapa e rondou com perigo a área do Santos, que tinha uma proposta clara: esperar o adversário para se lançar ao ataque. A estratégia se mostrou arriscada – a grande defesa de João Paulo em chute à queima-roupa de Dodô, aos 18 minutos, mostrou isso.
Mesmo correndo riscos, o Peixe manteve a tática - e se deu bem. Enquanto o Galo
ia criando e desperdiçando chances (aos 24, Mateus Nolasco teve o gol aberto à
sua frente e chutou, mas Zé Carlos chegou salvando o time paulista), os
santistas iam às redes. Na primeira tentativa, aos 11, Serginho saiu na cara do
gol, em posição legal, e encobriu o goleiro. Seria um belo gol se o auxiliar
não tivesse anulado o lance, marcando impedimento inexistente.
Aos 45, não houve jeito. Fernando desceu pela direita e
cruzou rasteiro para Stefano Yuri arrematar a gol e colocar o Santos na frente.
O atacante era dúvida até momentos antes da partida, por causa de lesão
muscular, mas superou as dores para ajudar o time.
Stefano Yuri comemora o primeiro gol do Peixe na partida contra o Galo(Foto: Ale Vianna/Agência Estado)
Fatura liquidada
Com
a desvantagem no placar, o Atlético voltou para o segundo tempo ainda
mais adiantado, com sua defesa na intermediária e apostando em linhas de
impedimento. O Santos tinha muito espaço e se aproveitava bem. Poderia
até ter ampliado o placar nos primeiros minutos da etapa final, com
Stefano Yuri e Serginho, que saíram na cara do goleiro e erraram o alvo.
O Galo, apesar de ter a bola, não conseguia concluir a gol. Batia e voltava na defesa santista. O Peixe se fazia de acuado, mas se mostrava mortal nos contra-ataques. Matheus Augusto, que entrou no lugar de Neilton no intervalo, foi o nome do Peixe no segundo tempo. Mostrou-se bem melhor que o titular e marcou um golaço aos 32, quando recebeu pela esquerda, cortou para dentro e, de pé direito, acertou um lindo chute, encobrindo o goleiro Uilson.
A partir
daí, o jogo se tornou mera formalidade. Senhor do jogo, o Peixe deixava o
Atlético trocar passes. Formou um bloqueio e sua intermediária,
recuperava a bola, partia com velocidade e, principalmente,
inteligência. Aos 40, Matheus Augusto recebeu pela direita e acertou bom
cruzamento para Stefano Yuri completar de cabeça. Era o terceiro gol. O
lance para sacramentar a vitória e a vaga na final para os santistas.
O Galo, apesar de ter a bola, não conseguia concluir a gol. Batia e voltava na defesa santista. O Peixe se fazia de acuado, mas se mostrava mortal nos contra-ataques. Matheus Augusto, que entrou no lugar de Neilton no intervalo, foi o nome do Peixe no segundo tempo. Mostrou-se bem melhor que o titular e marcou um golaço aos 32, quando recebeu pela esquerda, cortou para dentro e, de pé direito, acertou um lindo chute, encobrindo o goleiro Uilson.
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